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Seleção masculina vence Cuba e mantém chances no Pré-Olímpico de vôlei

Em mais uma partida complicada e sofrida, a seleção brasileira masculina de vôlei suou bastante nesta sexta-feira, mas derrotou Cuba, rival direta na briga pela classificação, no Pré-Olímpico, disputado no ginásio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.


Em mais uma partida complicada e sofrida, a seleção brasileira masculina de vôlei suou bastante nesta sexta-feira, mas derrotou Cuba, rival direta na briga pela classificação, no Pré-Olímpico, disputado no ginásio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Com uma apertada virada, os comandados do técnico Renan Dal Zotto venceram por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/18, 25/20 e 25/20.

Mais uma vez, Darlan foi o destaque individual da seleção, com 20 pontos. Lucarelli contribuiu com 14. Pelo lado cubano, Herrera foi a grande referência, com 19.

A vitória trouxe alívio para a equipe brasileira, que não podia perder mais um set na partida, com risco de se complicar ainda mais na tabela do torneio. Pelas regras do Pré-Olímpico, uma vitória por 3 sets a 2 concede apenas dois pontos na classificação. Já triunfos por 3 a 0 e 3 a 1 dão três.

O resultado desta sexta leva o Brasil para a provisória segunda posição da tabela, com 10 pontos, dois atrás da líder Alemanha. Porém, o primeiro colocado e a Itália (3ª colocada) ainda vão jogar nesta sexta. Somente os dois primeiros da tabela garantem a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

O Brasil tem mais duas partidas na competição. No sábado, às 10h, vai enfrentar o Irã. No domingo, no mesmo horário, o confronto será direto com a Itália.

Diante da situação complicada do Brasil no torneio, Renan voltou a fazer mudanças na equipe. Sacou Alan, Adriano e Thales e escalou a seleção com Bruninho, Darlan, Lucão, Honorato, Flávio e Lucarelli, além do líbero Thales.

E, com estas alterações, o Brasil começou bem a partida. Abriu 6/4 e animou a torcida. Mas uma série de erros permitiu a reação dos cubanos, liderados por Herrera. O rival virou o placar para 12/14. Cuba, contudo, também errava, principalmente nos saques. O confronto ganhou em equilíbrio, com 21/21. Na reta final, porém, predominou a constância de Cuba, que fechou o set inicial.

A segunda parcial contou com equilíbrio. Até que a irregularidade das equipes despontou em quadra. Os brasileiros oscilaram primeiro e viram os cubanos fazerem 8/10. O time da casa buscou o empate, virou o placar e deslanchou na reta final da parcial, acertando em todos os fundamentos, algo inédito até então na partida.

O terceiro set foi quase a sequência natural do segundo. O Brasil manteve a confiança em alta e fez 12/8, sob o comando de Lucarelli e lampejos de Darlan. A seleção abriu vantagem de seis pontos, mas cedeu espaço para a reação cubana, que reduziu a distância para apenas dois pontos. O fim do set foi tenso, mas os anfitriões levaram a melhor.

A quarta parcial foi a mais parelha da partida. Nenhuma equipe despontou no placar até que o Brasil fez 22/19 na reta final. Darlan, que acertava mais do que errava, se tornara a referência da equipe, enquanto Bruninho demonstrava dores na perna esquerda - acabou poupado na parte final do set. Sem o veterano em quadra, o Brasil fechou o set e a partida.

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