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Dono de oficina mecânica Ă© preso suspeito de furtar energia elĂ©trica hĂĄ 19 anos no litoral de SP

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Por Redação em 30/11/2023 às 02:24:52
Empresa funcionava sem medidor elétrico e com ligação direta no poste de iluminação pública, no bairro Parque São Vicente, em São Vicente (SP). Dono de oficina mecânica foi preso suspeito de furtar energia elétrica há 19 anos em São Vicente (SP)

Polícia Civil/Divulgação

Um empresário, de 42 anos, foi preso em flagrante por furtar energia elétrica para uma oficina mecânica, no bairro Parque São Vicente, no litoral de São Paulo. O g1 apurou, nesta quarta-feira (29), junto à Polícia Civil, que o homem cometia o crime há 19 anos.

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Segundo o Boletim de Ocorrência, após investigação, os policiais civis do 2° DP do município, dirigiram-se à oficina para apurar o furto de energia elétrica. No local, com a presença de um funcionário da CPFL Piratininga, constaram que havia uma ligação direta da fiação do poste de iluminação para o quadro elétrico da empresa, sem a presença do medidor.

A falta do equipamento impede que a companhia cobre pelo fornecimento elétrico, além de provocar risco de incêndio no local. No momento da averiguação, os policiais encontraram um ventilador e iluminação ligados, configurando o furto de energia.

O homem foi conduzido à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça O caso foi registrado como furto no 2° DP do município, onde é investigado.

Oficina mecânica funcionava sem medidor e com ligação direta de poste de iluminação pública em São Vicente, SP

Polícia Civil/Divulgação

Em nota, a CPFL Piratininga informou que os cálculos sobre a quantidade de energia desviada e os respectivos valores serão feitos pela companhia e repassados aos responsáveis pelas fraudes, e que as investigações serão conduzidas pelas autoridades policiais.

A empresa ressaltou que as fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Também são cobrados dos fraudadores os valores das tarifas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo a CPFL, também distribui para todos os consumidores, por meio das tarifas de energia elétrica, parte dos prejuízos causados pelas "perdas comerciais", como são denominadas as irregularidades. Outra consequência negativa é a piora na qualidade do serviço prestado.

A CPFL afirmou, ainda, que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento. "Consumidores que fazem 'gato', além de praticarem crime, também estão colocando as suas vidas e da população em risco. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede podem causar acidentes graves, até mesmo fatais".

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