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MinistĂ©rio PĂșblico pede que fornecimento de merenda seja retomado 'imediatamente', em São JosĂ© dos Pinhais

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Por Redação em 05/12/2023 às 22:41:02
Promotoria não descarta entrar com ações na Justiça se prefeitura não demonstrar cumprimento de recomendação em até 24 horas. Merendeiras trabalhando em escolas da cidade

Reprodução/RPC

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) emitiu, nesta terça-feira (5), uma recomendação administrativa para que o fornecimento de merenda escolar seja restabelecido "imediatamente" em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

O g1 tenta contato com a prefeitura.

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O serviço, que é terceirizado no município, sofre com problemas na distribuição dos alimentos desde o final da semana passada, quando uma nova empresa assumiu o trabalho.

A situação provocou a suspensão das aulas em 20 escolas municipais da cidade e todos os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Cerca de 29 mil alunos estão sem as refeições.

O secretário de Educação, Aldrian Matoso, renunciou ao cargo por conta do impasse. Na segunda-feira (4), ele explicou que a distribuição da merenda "estava se normalizando".

Na recomendação, o Ministério Público afirma que, se o município não demonstrar o cumprimento das determinações em até 24 horas, pode entrar com ações judiciais.

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O problema

A responsabilidade pelo fornecimento da merenda é da empresa Objetiva Alimentação e Facilities, de São Paulo.

Nesta terça, a Prefeitura de São José dos Pinhais disse que a terceirizada apresentou um plano de ação "para solucionar os problemas identificados na distribuição de alimentos para a rede municipal de ensino".

O plano, conforme a administração municipal, está sendo analisado pela Secretaria de Educação.

O que diz a empresa Objetiva

À RPC, o administrador de contratos da Objetiva, Leonardo Carpaneda, disse que a distribuição deve ser normalizada na próxima segunda (11).

Segundo ele, entre os motivos que levaram à falha na distribuição de alimentos está o fato de que algumas escolas estavam sem utensílios básicos, como fogões e pias. A empresa alega que os itens foram retirados do local pelas empresas anteriores após o fim dos contratos.

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