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O que se sabe sobre brasileiro que vivia nos EUA e foi achado morto no interior de SP após Natal com a família

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Por Redação em 01/01/2024 às 06:41:01
Paulo Roberto Carvalho Braga Pena Filho foi encontrado morto no sábado (30) após ficar dois dias desaparecido da casa dos pais em Ribeirão Preto. Polícia investiga o caso como latrocínio. Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, de 34 anos, foi achado morto em Ribeirão Preto, SP

Arquivo pessoal

A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Paulo Roberto Carvalho Braga Pena Filho, que vivia nos EUA e viajou a Ribeirão Preto (SP) para passar as festas de fim de ano com a família.

Ele foi achado morto na noite de sábado (30) após ficar dois dias desaparecido. O corpo, segundo a família, tinha marcas de violência.

O caso é investigado como latrocínio, que é roubo seguido de assassinato.

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O corpo de Beto foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto para identificar a causa da morte.

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento do engenheiro.

Nesta matéria, o g1 mostra o que se sabe e o que ainda falta esclarecer sobre a morte.

Beto Braga foi encontrado morto em apartamento na zona Norte de Ribeirão Preto, SP

Arquivo pessoal

Quem era a vítima?

Paulo Roberto Carvalho Braga Pena Filho era conhecido como Beto. Ele era engenheiro de formação e trabalhava como executivo em uma multinacional nos EUA. Beto tinha 34 anos e morava em San Diego, na Califórnia.

No dia 19 de dezembro, ele chegou a Ribeirão Preto, para passar as festas de fim de ano com os pais na casa deles, no bairro Jardim São Luiz, zona Sul.

Quando a vítima desapareceu?

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família, na quinta-feira (28), Beto saiu de casa por volta das 22h30, dizendo que ia se encontrar com amigos, mas não especificou nomes.

Como estava sem carro, a mãe acredita que ele tenha usado um carro de aplicativo.

Na sexta-feira (29), sem retornar para casa ou fazer contato, a mãe resolveu ir à polícia para registrar o desaparecimento do filho.

Ela contou que a filha dela, que também mora fora do Brasil, recebeu um contato misterioso por WhatsApp de uma pessoa identificada como Carlos, dizendo que tinha achado o celular de Beto e queria devolvê-lo.

De acordo com o boletim de ocorrência, Carlos negou conhecimento sobre o paradeiro de Beto e propôs um encontro em um shopping na zona Sul da cidade para devolver o aparelho.

Ainda segundo o boletim, a mãe foi ao local na hora marcada, mas começou a receber mensagens do homem, alegando que ele precisava da senha do celular para verificar se estava entregando o aparelho à pessoa certa. Depois, a pessoa afirmou que não conseguiria chegar ao shopping no horário combinado e que deixaria o telefone na administração do centro de compras, o que também não aconteceu.

Como a vítima foi encontrada?

Ao registrar o boletim de ocorrência, a mãe afirmou à polícia que o filho é homossexual, que já tinha passado noites fora de casa, mas sempre mandava notícias.

Na noite de sábado (30), durante diligências para localizar Beto, a Polícia Civil chegou a um sobrado na Rua Eduardo Prado, na Vila Amélia, zona Norte de Ribeirão Preto.

Segundo a polícia, alguns dos apartamentos no piso superior do prédio costumam ser alugados por garotos e garotas de programa para práticas sexuais. O aluguel é feito diretamente com os proprietários que moram no Rio de Janeiro (RJ), sem formalidades e com pagamentos semanais, provavelmente por meio de transferências bancárias ou Pix.

Na chegada da polícia, moradores de um dos apartamentos mostraram um quadro de chaves perto da escada. Ao abrirem um dos imóveis, os policiais encontraram Beto já sem vida. As roupas estavam no chão e a carteira com um documento de habilitação estava ao lado dele na cama. O celular não foi encontrado.

Algum suspeito foi identificado ou preso?

De acordo com a polícia, uma testemunha informou que o apartamento onde Beto foi achado estava alugado por um rapaz, mas não soube dar detalhes sobre a identidade do homem já que a rotatividade é grande no imóvel.

A polícia deve ouvir os donos do imóvel para tentar identificar pistas que possam levar ao suspeito. As transações bancárias também podem ajudar a investigação.

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