Casos aconteceram na madrugada de domingo (31), no bairro Parolin. Policiais afirmaram que foram acionados após disparos de arma de fogo e foram recebidos a tiros. Segundo PM, todos os suspeitos mortos tinham passagem pela polícia. Inquérito vai apurar confronto com sete mortes no Parolin, em Curitiba
A Polícia Militar (PM) informou que vai abrir inquérito para apurar as circunstâncias dos confrontos que terminaram com sete suspeitos mortos no bairro Parolin, em Curitiba, no fim de semana.
Os casos aconteceram na madrugada do domingo (31).
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Os policiais afirmaram que foram acionados após disparos de arma de fogo e foram recebidos a tiros. Segundo PM, todos os suspeitos mortos tinham passagem pela polícia.
O inquérito será aberto na terça-feira (2), primeiro dia útil do ano. O processo visa apurar a atuação das equipes que participaram da ocorrência e vai ouvir os policiais que estiveram no local.
Confrontos entre facções criminosas e polícia termina com suspeitos mortos, em Curitiba
Victor Hugo Bittencourt/RPC Curitiba
Conforme Boletim de Ocorrência (B.O.) da PM, uma equipe foi acionada após mais de 50 disparos de arma de fogo na Rua Gastão Poplade, na região do Parolin.
Ao chegar no local, a PM afirma que ao menos oito suspeitos armados passaram a disparar contra a equipe policial após avistarem a viatura.
O registro afirma ainda que a equipe revidou. Em seguida, se abrigou e pediu reforços da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) da PM.
O grupo de suspeitos, conforme B.O., passou a correr para becos e vielas da região. Com isso, as equipes policiais realizaram um cerco no local.
Após essa movimentação, segundo a PM, iniciaram novos confrontos com os suspeitos.
"Todo atendimento de ocorrência da Polícia Militar do Paraná é registrado em Boletim de Ocorrência Unificado e sempre que há resultado morte, como neste caso, é instaurado um Inquérito Policial Militar para apuração e posterior encaminhamento ao Ministério Público", afirmou a PM em comunicado.
A identidade dos suspeitos não foi revelada.
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Guerra do tráfico
Diversas equipes policiais, do Instituto de Criminalística e IML estão no local
Victor Hugo Bittencourt/RPC Curitiba
Conforme o tenente Amaral da PM, os disparos registrados antes da chegada das equipes policiais se tratam de disputas por regiões de tráfico na capital.
"Temos informações que a guerra do tráfico é muito forte aqui e é dividida lado de cá e o lado de lá. Durante a semana botaram fogo em casa aqui na região, então a guerra do tráfico é forte e na data de hoje, os indivíduos tentaram tomar esse ponto de volta", afirmou o tenente.
Entre as apreensões feitas no local, conforme a RONE, estão 10 armas, dois coletes e diversas munições. Não houve policiais militares feridos na ação.
"Por que o Parolin está tranquilo ontem [31] e hoje [1] também? Não tivemos nenhum incidente com os moradores porque [os suspeitos] não são moradores dali. São pessoas que vêm de fora, tentam estabelecer crime no bairro", afirma o Major João Roberto Alves, comandante da RONE.
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