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Vereadores de CuiabĂĄ votam para criação de CPI contra Emanuel Pinheiro

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Por Redação em 11/03/2024 às 18:07:17
Para que o projeto seja aprovado, é necessário que 13 vereadores sejam favoráveis à implantação. Emanuel reassumiu o comando da prefeitura da capital nesta segunda-feira (11).

Secom/Luiz Alves

A Câmara de Vereadores de Cuiabá irá votar nessa terça-feira (12), para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB). Em uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (11), os vereadores votaram pela inserção do pedido da CPI na pauta. Nesse primeiro processo, oito vereadores votaram pela inclusão na pauta da sessão.

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Vereadores que votaram em favor da pauta:

Dilemário Alencar (Podemos)

Demilson Nogueira (Progressistas)

Sargento Joelson (PSB)

Fellipe Corrêa (Cidadania)

Michely Alencar (União Brasil)

Marcus Brito (PV)

Pastor Jeferson (PSD)

Pastor Eduardo (Republicanos)

O vereador Sargento Vidal (MDB) se posicionou contrário à instalação da comissão e a vereadora Edna Sampaio (PT) não estava presente.

O g1 procurou a assessoria do prefeito, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.

Para que o pedido de instalação da CPI seja aprovado, é necessário quórum de maioria simples, ou seja, dos 25 vereadores, 13 precisam ser favoráveis à implantação.

Prefeito reassume

Após ser afastado do cargo na última semana, Emanuel Pinheiro reassumiu o comando da prefeitura da capital nesta segunda-feira (11). O gestor havia sido afastado depois de uma denúncia do Ministério Público Estadual (MPMT) de que ele liderava uma organização criminosa com fins de desviar recursos públicos, por meio de fraudes na Secretaria Municipal de Saúde.

Afastado pela segunda vez

Em outubro de 2021, a Justiça determinou o afastamento de Emanuel Pinheiro após uma investigação constatar que ele estava envolvido em uma suposta organização criminosa, voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde.

Na época, as investigações indicaram que a maioria das contrações foram feitas para atender os interesses políticos do prefeito. O então chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, teve a prisão temporária decretada.

Após entrar com recurso na Justiça, Emanuel Pinheiro retornou ao cargo no mês seguinte.

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