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EmpresĂĄrio condenado por matar promotor em Belo Horizonte Ă© preso por outro homicĂ­dio

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Por Redação em 17/03/2024 às 20:47:38
Luciano Farah se entregou em uma delegacia da Polícia Civil (PC), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Crimes foram cometidos em janeiro de 2002. Empresário Luciano Farah

Reprodução/TV Globo

O empresário Luciano Farah foi preso, neste sábado (16), por ter participado de um homicídio dez dias antes de matar o promotor Francisco Lins do Rêgo, em janeiro de 2002. Ele se entregou em uma delegacia da Polícia Civil (PC), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o Ministério Público (MP), o pedido de execução da pena foi acatado pela Justiça mineira na última sexta-feira (15), depois de dois julgamentos pelo Tribunal do Júri e vários recursos. Farah e o segurança dele foram condenados a 16 anos de reclusão pela morte de Anderson de Carvalho, suspeito de roubo.

Diante da sentença, a promotoria requisitou a expedição do mandado de prisão, com base na Lei 13.964/19, conhecida como "Pacote Anticrime". De acordo com a legislação, as condenações pelo júri com pena igual ou superior a 15 anos devem ser imediatamente executadas.

Em dez dias, dois homicídios

Empresário Luciano Farah e ex-policial Edson de Paula são condenados a 16 anos de prisão

Em 15 de janeiro de 2002, Anderson de Carvalho foi assassinado com 16 tiros após suspeita de roubar R$ 390 de um posto de gasolina de Luciano Farah, em Contagem, na Grande BH. O ex-policial Edson Souza Nogueira de Paula, segurança do empresário, foi apontado como o atirador.

Dez dias após o crime, a dupla assassinou o promotor de Justiça Francisco Lins do Rêgo, que havia proibido a venda de gasolina pela rede de postos de Farah. Segundo a promotoria, foi constatado que o produto era adulterado e que a empresa sonegava impostos à Receita Estadual.

Promotor de Justiça Francisco Lins do Rêgo foi assassinado em janeiro de 2002

Arquivo/MPMG

Pela morte do integrante do MPMG, Farah e o ex-policial foram condenados, em 2004, pelo Tribunal do Júri. O julgamento foi anulado, mas, em 2009, a dupla foi novamente sentenciada a penas de 21 e 23 anos de prisão, respectivamente.

Em 2016, eles foram condenados a 14 anos de reclusão pelo homicídio do suspeito de roubar o posto. A pena foi aumentada para 16 anos em 2022.

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