TV NEWS

Brasil segue com o 2º maior juro real do mundo após novo corte da Selic; veja ranking

País deixou a liderança em dezembro, quando foi superado pelo México em levantamento do MoneYou.

Por Redação em 20/03/2024 às 19:49:31
Foto: Reprodução internet

Foto: Reprodução internet

País deixou a liderança em dezembro, quando foi superado pelo México em levantamento do MoneYou. A Argentina, que enfrenta uma inflação altíssima, ocupa a última posição. Taxa Selic: entenda o que é a taxa básica de juros da economia brasileira

O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após novo corte da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.

O Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (20) reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), para 10,75% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram agora em 5,90%. O líder é o México, com taxa real de 7,46%.

Na última divulgação, em 31 de dezembro, o Brasil já ocupava a segunda colocação da lista. A combinação de inflação menor e cenário externo positivo ajudou no fechamento de uma taxa real de juros mais baixa, informou o MoneYou.

A Argentina ficou em último lugar no ranking. Apesar de ter as taxas nominais mais altas da lista, de 80% ao ano (veja mais abaixo), o país também enfrenta um quadro de inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.

Veja abaixo os principais resultados da lista de 40 países.

um anunciou m da taxa básica de juros, de 0,50 p.p.. Com a redução, a Selic ficou em 12,25% ao ano.

Sexto corte seguido de juros

Nesta quarta-feira, o Copom anunciou um novo corte da taxa básica de juros, de 0,50 p.p.. Com a redução, a Selic ficou em 10,75% ao ano.

Esse foi o sexto corte consecutivo da taxa básica por parte do colegiado, após a Selic ter se mantido em 13,75% ao ano por cerca de um ano.

Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira caiu para a 6ª posição. Veja abaixo:

Argentina: 80%

Turquia: 45%

Rússia: 16%

Colômbia: 12,75%

México: 11,25%

Brasil: 10,75%

Hungria: 9%

África do Sul: 8,25%

Chile: 7,25%

Filipinas: 6,50%

Índia: 6,50%

República Checa: 6,25%

Indonésia: 6%

Polônia: 5,75%

Hong Kong: 5,75%

Estados Unidos: 5,50%

Nova Zelândia: 5,50%

Reino Unido: 5,25%

Canadá: 5%

Israel: 4,50%

Alemanha: 4,50%

Áustria: 4,50%

Espanha: 4,50%

Grécia: 4,50%

Holanda: 4,50%

Portugal: 4,50%

Bélgica: 4,50%

França: 4,50%

Itália: 4,50%

Austrália: 4,35%

Suécia: 4%

Dinamarca: 3,60%

Coreia do Sul: 3,50%

Cingapura: 3,49%

China: 3,45%

Malásia: 3%

Tailândia: 2,50%

Taiwan: 1,88%

Suíça: 1,75%

Japão: 0,10%
Comunicar erro
SPJ JORNAL 2