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Frentista haitiano é agredido e xingado enquanto trabalhava: 'Me chamaram de macaco'

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Por Redação em 26/03/2024 às 21:47:37
Vítima pediu para que suspeitos parassem de acelerar moto em frente ao posto de combustíveis, quando foi atingida por uma cabeçada. Frentista haitiano é agredido enquanto trabalhava em posto, em Curitiba

Um frentista de 40 anos, que é haitiano, foi agredido por dois homens enquanto trabalhava em um posto de combustíveis no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. As agressões foram registradas por câmeras de segurança do estabelecimento. Veja acima.

O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (25). A vítima contou que os suspeitos teriam acelerado uma moto, e ficaram irritados quando ele pediu para que parassem, o que não aconteceu.

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As imagens mostram os dois homens se aproximando do frentista, que é atingido por uma cabeçada. Em seguida, eles fogem.

Em entrevista à RPC, o homem disse que também foi alvo de racismo pelos agressores.

"Daí me xingaram: "Seu macaco", não sei o que..."Você acha que tá na sua terra pra você me mandar, pra me dar ordem?" Aí falaram: "A gente já vai voltar dar um fim em você, a gente vai matar você".

Em nota, a direção do posto informou que ofereceu "medidas imediatas de suporte e segurança ao colaborar, incluindo a possibilidade de transferência para outro posto da rede ou ajuste de horário", e que repudia veementemente "qualquer forma de violência, assédio ou discriminação".

Frentista é agredido enquanto trabalhava, em Curitiba

Sindicatos se posicionam

Em nota conjunta, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) e o Sindicato dos Frentistas de Curitiba (Sinpospetro) condenaram a violência contra o profissional agredido.

Vítima foi atingida por cabeçada enquanto trabalhava, em Curitiba (PR)

Reprodução

Conforme a manifestação, as entidades afirmaram que estão atuando "em parceria no sentido de demandar medidas concretas das autoridades públicas para coibir casos como estes".

Vítima fez B.O.

O frentista registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia pelas agressões sofridas.

A Polícia Civil foi procurada pela RPC, mas ainda não deu retorno. O g1 tenta contato.

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