O espaço era utilizado para treinamentos e disputas de jogos amadores. Estádio no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.Polícia Civil MTA Polícia Civil informou nesta quarta-feira (10) que um miniestádio localizado no Bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, estaria sendo utilizado por uma organização criminosa para promover o nome do líder do grupo criminoso. O espaço era utilizado desde outubro de 2023. ? Clique aqui para seguir o canal do g1MT no WhatsApp De acordo com a polícia, os membros da organização são investigados por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas na capital. Os promotores Mauro Zaque de Jesus e Carlos Roberto Zarour fizeram uma notificiação recomendatória para que a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer juntamente com a Prefeitura de Cuiabá, revoguem a cessão que autorizou a utilização do espaço e faça a remoção de todos os símbolos no espaço que constam o nome do time de futebol, que conforme as investigações, é usado como fachada para as atividades da organização. Em nota, a prefeitura da capital informou que seguirá todas as recomendações expedidas.Ainda de acordo com a polícia, o estádio foi pichado com frases e nomes do time do líder, em cores que fazem alusão à organização criminosa. O local era utilizado para treinamentos e disputas de jogos amadores.As investigações apuraram que, além do uso do espaço público no Bairro Jardim Florianópolis, o grupo começou a construir um centro esportivo no Bairro Jardim Umuarama. O espaço ocuparia 10 lotes residenciais com a construção de dois campos de futebol, academia, lojas e lanchonetes. Leia tambémSuspeitos de lavarem mais de R$ 65 milhões em dinheiro eram desempregados, tinham carros de luxo e apartamentos em MT, diz políciaOperação prende 20 pessoas suspeitas de envolvimento na lavagem de mais de R$ 65 milhões em MTMais sobre casoMandados foram cumpridos na manhã desta terçaPolícia CivilNa última terça-feira (2), vinte pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na lavagem de dinheiro de mais de R$ 65 milhões, durante a Operação Apito Final, em Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL). A Polícia Civil também cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio e 25 contas bancárias.A investigação teve início quando a polícia descobriu que o responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis, após sair da prisão, assumiu o cargo de tesoureiro de uma facção criminosa e adquiriu uma grande quantidade de propriedades e veículos. Ele utilizava dinheiro que passava por contas bancárias e, em seguida, era convertido em ativos legais para ocultar a origem ilegal desses recursos.Segundo a polícia, foram identificadas compras de diversos terrenos, casas e apartamentos, muitos localizados em condomínios de classe média na capital. Todos esses bens foram adquiridos em nome de "testas de ferro", mas estavam diretamente ligados ao principal alvo da investigação.? Clique aqui para seguir o canal do g1MT no WhatsApp