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PL das Redes Sociais ficou conhecido como 'texto da censura, da falta da liberdade de expressão', diz Lira

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Por Redação em 11/04/2024 às 18:39:43
Presidente da Câmara dos Deputados anunciou criação de grupo de trabalho para debater novo texto. PL das Redes Sociais ficou conhecido como 'texto da censura', diz Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o texto conhecido como PL das Redes Sociais, que pretende regular as plataformas, ficou estigmatizado como "da censura, da falta de liberdade de expressão". Veja o vídeo acima.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (11) em uma feira agropecuária que acontece em Londrina, norte do Paraná.

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O relator do projeto é o deputado Orlando Silva (PCdoB - SP).

Lira defendeu a criação do grupo de trabalho que vai discutir um novo projeto de regulação das redes sociais. Para Lira, a atual proposta "não consegue andar" no Legislativo.

"Não adianta a gente ficar insistindo em um texto que foi estigmatizado como da censura, da falta da liberdade de expressão, da inteferência. Ele teve uma resistência muito forte pela responsabilização das redes. Sempre que a Câmara se debruçou em relação a grupos de trabalho, ela teve êxito".

Segundo o presidente da Câmara, o grupo de trabalho deve elaborar um projeto entre 30 e 40 dias.

Para Lira, PL das Redes Sociais ficou conhecido como 'texto da censura'

Reprodução/RPC

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Musk x Moraes

Durante a coletiva, Lira também foi questionado sobre a polêmica entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o empresário Elon Musk, dono da rede social X, o antigo Twitter.

Musk fez posts nos últimos dias atacando Moraes e ameaçando reativar perfis do X bloqueados pela Justiça brasileira. Lira preferiu não opinar sobre o assunto.

"As críticas que o Elon Musk fez foram ao presidente do TSE, e a resposta do presidente do TSE foi ao Elon Musk", comentou.

Críticas a ministro

Na entrevista em Londrina, Lira não economizou críticas ao ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relação Institucionais, ao ser perguntado sobre a votação na Câmara que decidiu pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

O parlamentar é acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes.

Lira chamou Padilha de "incompetente" e disse que o responsável pela articulação política do governo Lula é "desafeto pessoal" dele.

"Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem [quarta-feira] a votação foi de cunho individual, cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver [com influência]", afirmou

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