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Jornalista Edilma Neiva Ibiapina precisa de doações de sangue para tratar dengue, no DF

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Por Redação em 16/04/2024 às 16:29:29
Ela recebeu diagnóstico da forma mais grave da doença na quarta-feira (10), dia em que completou 77 anos. Edilma está na UTI desde sábado (13). Jornalista do DF Edilma Neiva Ibiapina precisa de doações de sangue para tratar dengue.

Arquivo pessoal

A jornalista Edilma Neiva Ibiapina recebeu o diagnóstico de dengue na quarta-feira (10), dia do seu aniversário de 77 anos. Internada na UTI desde sábado (13), ela precisa de doações de sangue para tratar a forma mais grave da doença que, no passado, era conhecida como dengue hemorrágica (saiba mais abaixo).

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No dia do aniversário, após o diagnóstico, Edilma retornou para casa. Mas o quadro de saúde piorou e ela foi levada de volta ao hospital particular da Asa Norte, contou ao g1 a nora da jornalista, Daniela Ramalho.

"Ela estava de máscara. Quando eu pedi pra ela tirar a máscara para gravarmos um vídeo para o Fabinho [filho de Edilma e marido de Daniela] vi a boca dela cheia de sangue", conta Daniela Ramalho.

Enquanto esperavam pela internação, Daniela diz que percebeu os sinais de que a doença se agravava. "Ela estava muito inchada, não estavam conseguindo acesso às veias. Ela estava com muita dor, deram morfina. A tarde resolveram entubar", diz Daniela Ramalho.

Como doar sangue para a jornalista

Para doar sangue para Edilma Neiva Ibiapina, basta comparecer ao local abaixo e dar o nome da paciente:

Endereço: Centro Clínico Advance I, SGAS 915, Asa Sul

Dias: de segunda a sexta-feira

Horário: das 7h às 12h30

A doação de sangue, além de beneficiar Edilma, pode ajudar outros pacientes, por isso, não importa o tipo de sangue doado, diz a família.

Como doar sangue ao Hemocentro de Brasília ????

Para doar sangue na Fundação Hemocentro de Brasília, que atende a rede pública e também alguns hospitais privados, é preciso realizar um agendamento prévio pela internet:

Site agenda.df.gov.br

Clique no quadro "Fundação Hemocentro de Brasília"

Telefone 160, opção 2

Telefone 0800 644 0160 - segunda a sexta, de 7h às 21h; sábados, domingos e feriados das 8h às 18h

Dengue no DF e porque não se usa mais o nome 'dengue hemorrágica'

Até a última terça-feira (9) o Distrito Federal registrou 235 óbitos e 206.264 casos prováveis de dengue. Mais 45 óbitos suspeitos estão em investigação. Os dados são da Secretaria de Saúde do DF.

Por muitos anos, a forma mais severa da dengue foi classificada como "dengue hemorrágica". Mas o termo não é mais usado pela comunidade médica.

Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou para "dengue grave", movimento aderido pelo Ministério da Saúde em 2014.

Do ponto de vista clínico, a dengue tem quatro tipos de classificação:

????Tipo A (dengue clássica): O paciente apresenta febre, dor no corpo, articulações, vermelhidão, mas sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades. O paciente deve ser monitorado com hidratação oral.

????Tipo B (dengue clássica): O paciente que não apresenta sinais de alarme, mas tem condições especiais, risco social ou comorbidades, como hipertensão, ter mais de 65 anos, diabetes, asma, obesidade. Ele pode apresentar evolução desfavorável e deve ter acompanhamento diferenciado. Também é indicado o monitoramento com hidratação oral.

????Tipo C (sinais de alarme): Oo paciente apresenta sinais de alarme e a doença pode evoluir para a forma mais grave. Apresenta queda na pressão arterial, vômitos, dor abdominal, diarreia, queda nas plaquetas. Hidratação deve ser venosa.

????Tipo D (dengue grave): Extravasamento grave de plasma, levando ao choque evidenciado por taquicardia, extremidades distais frias, pulso fraco, hipotensão arterial (pressão muito baixa), sangramento grave, comprometimento grave dos órgãos.

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