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Manifestantes pró-Palestina quebram janelas e invadem prédio da Universidade de Columbia, diz imprensa americana

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Por Redação em 30/04/2024 às 03:54:45
Estudantes da Universidade que fica em Nova York não dispersaram os acampamentos após o fim do prazo dado pela direção da faculdade nesta segunda (29) Acampamento de manifestantes na Universidade de Columbia

EPA/Via BBC

Manifestantes da Universidade de Columbia quebraram janelas do campus de Manhattan na madrugada desta terça-feira (30). Segundo informações da rede de notícias "NBC", a reação ocorreu horas após a universidade começar a suspender estudantes que desafiaram o prazo para deixar um acampamento pró-palestina criado para protestar contra a guerra em Gaza.

Ainda segundo a "NBC", os manifestantes entraram no prédio acadêmico Hamilton Hall. A informação também foi divulgada pelo jornal "New York Times".

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Estudantes da Universidade que fica em Nova York não dispersaram os acampamentos após o fim do prazo dado pela direção da faculdade, às 15h (horário de Brasília) nesta segunda-feira (29).

Em uma espécie de "ultimato" aos estudantes, a direção de Columbia ameaçou suspender imediatamente quem não dispersasse as manifestações, que iniciaram no dia 18 de abril na universidade e se espalharam para outras faculdades nos Estados Unidos. No final de semana, o número total de detidos nos protestos em todos os EUA chegou a 700.

Um representante da Universidade de Columbia disse na noite desta segunda que a instituição começou a suspender os alunos que desafiaram o prazo do "ultimato" da direção. Ben Chang, vice-presidente do escritório de assuntos públicos, não disse quantas pessoas seriam suspensas, mas afirmou que esses alunos não poderiam frequentar aulas ou se graduar.

SANDRA COHEN: Como os protestos nas universidades americanas representam um risco para reeleição de Biden

Os manifestantes pró-Palestina em Columbia prometeram manter seu acampamento no campus de Manhattan até que a universidade atenda a três demandas: desinvestimento em Israel, transparência nas finanças da faculdade e anistia para estudantes e professores punidos por sua participação nos protestos.

Essa reportagem está em atualização.
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