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ECONOMIA

Dólar tem queda forte e vai a R$ 5,05, com mercado de trabalho mais fraco nos Estados Unidos

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No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,53%, cotada a R$ 5,1134. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Dólar

Karolina Grabowska/Pexels

O dólar opera em forte baixa nesta sexta-feira (3), com investidores repercutindo a divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

O país criou 175 mil novas vagas de emprego em abril, contra uma expectativa de 240 mil e abaixo dos 315 mil registrados no mês anterior.

Esses números são observados com atenção porque podem ser determinantes para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em relação aos cenários de juros do país.

Há expectativa que a instituição comece a cortar as taxas no segundo semestre, a depender do rumo da inflação e da atividade econômica.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 9h40, o dólar caía 1,31%, cotado a R$ 5,0464. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,53%, vendida a R$ 5,1134. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,1003.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,06% na semana;

recuo de 1,53% no mês;

ganho de 5,38% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve uma alta de 0,95%, aos 127.122 pontos.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,47% na semana;

avanço de 0,95% no mês;

perdas de 5,26% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

O mercado repercute a divulgação do relatório de empregos não-agrícolas dos Estados Unidos, conhecido como payroll, que veio abaixo das expectativas.

Dados de emprego são observados com atenção na maior economia do mundo porque trazem um panorama de qual tem sido o efeito dos juros altos no país sobre o mercado de trabalho.

Números piores que o esperado trazem a perspectiva de que o ciclo de juros altos nos Estados Unidos tem tido o efeito desejado sobre a economia. Isso porque, com menos empregos, menos dinheiro na mão da população e, também, menos pressão sobre a inflação.

Atualmente, as taxas americanas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar em 20 anos, após o Fed optar por mantê-las inalteradas em sua última reunião, na quarta-feira (1°). A instituição, em seu comunicado, enfatizou a cautela com a inflação.

"Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido".

A inflação anual nos Estados Unidos está estagnada na casa dos 3%, depois de disparar ao longo de 2022 e atingir um nível recorde de 9%. Apesar da queda, o indicador de preços não voltou para dentro da meta do Fed, que é de 2% ao ano.

Portanto, a instituição continua mandando sinais para o mercado de que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais para cair. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro - ou até depois disso.

No entanto, o Fed sinalizou, também, que não planeja novos aumentos para os juros, o que é benéfico para o mercado.

Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Do contrário, se os juros por lá recuam, a tendência é que o impacto seja positivo por aqui.

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