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Equipe econômica pensa em saĂ­das para a dĂ­vida dos estados ligadas à emergĂȘncias climĂĄticas, diz secretĂĄrio da Fazenda

O secretário-executivo do Minsitério da Fazenda, Dario Durigan, afimrou nesta terça-feira (7) que a equipe econômica está considerando soluções para a dívida dos estados ligadas a projetos de sustentabilidade ecológica, no sentido de reduzir as emergências climáticas.

Por Redação em 07/05/2024 às 10:52:27
O secretário-executivo do Minsitério da Fazenda, Dario Durigan, afimrou nesta terça-feira (7) que a equipe econômica está considerando soluções para a dívida dos estados ligadas a projetos de sustentabilidade ecológica, no sentido de reduzir as emergências climáticas.

Ele citou o caso específico do Rio Grande do Sul, onde temporais causaram mortes e prejuízos de R$ 500 milhões na agricultura e na pecuária.

As declarações foram dadas durante seminário promovido pelo jornal "O Valor Econômico".

"Olhando para a situação do Rio Grande do Sul, de novo a dívida dos estados aparece com outra vertente, a vertente de pensar em saídas para a dívida. Quando a gente passa a ter, e o Rio Grande do Sul é o modelo que estamos tendo agora, um outro modelo e uma outra demanda de resposta à emergência climática. Também estamos estudando alguma possiblidade de ter um arcabouço mais sofisticado, para todos estados, do ponto de vista nacional, em resposta as mudanças climáticas, que venham pela mesma lógica de pensar um Brasil do amanhã, de pensar um Brasil que já tenha as previsões, os gatilhos colocados", declarou Durigan, do Ministério da Fazenda.

O secretário não esclareceu qual o formato que está sendo pensado para a dívida dos estados. Mas, recentemente, a área econômica lançou um projeto chamado de "Juros pela Educação", no qual as unidades da federação podem ter desconto no pagamento de juros desde que invistam em ensino técnico. A meta é acelerar esse tipo de formação no Brasil.

"A gente poderia seguir apostando na mesma dinâmica que a gente sempre viu no Brasil. estados entram em regime de recuperação, a gente aponta que os estados não cumpriram, eles entram no STF, que permitem uma moratória. O município de São Paulo [quando Haddad era prefeito] renegociou sua dívida com a União. Queremos deixar de apostar no conflito, deixar de discutir no supremo qual a taxa de juros, até porque muitos estados não vão conseguir pagar. Então vamos remodelar, ao invés de insistir no contencioso, vamos abrir um estímulo para o bem do país", explicou, sobre o projeto em andamento.
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