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Professor Ă© indiciado por crimes sexuais contra 20 estudantes no ParanĂĄ, diz polĂ­cia

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Por Redação em 09/05/2024 às 10:47:09
Casos foram registrados em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do estado. Homem, de 59 anos, foi indiciado por assédio sexual, estupro de vulnerável e tráfico de drogas. Defesa dele diz que não irá se manifestar. Polícia diz que professor assediou ao menos 20 alunas

Um professor de educação física da rede estadual de ensino foi indiciado por assédio sexual contra 20 estudantes de Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná, informou a Polícia Civil.

As vítimas que têm entre 11 e 15 anos relataram à polícia que o professor - contratado em processo seletivo simplificado - oferecia dinheiro, presentes e passeios fora do horário escolar. Além disso, segundo elas, o profissional acariciava pernas, seios, rosto e cabelos das vítimas.

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O professor também foi indiciado por estupro de vulnerável e tráfico de drogas após relato das vítimas informando sobre a prática de atos libidinosos e, uma delas, relatando que o professor ofereceu um tipo de droga.

Procurada, a defesa do professor afirmou que não irá se manifestar.

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Investigação

Viatura da Polícia Civil do Paraná DHPP

Giuliano Gomes/PR Press

A investigação começou a partir da denúncia de alunas para a escola em abril deste ano. Na sequência, a Delegacia de Santa Terezinha de Itaipu pediu o afastamento cautelar do professor, que foi preso em flagrante e solto dias após a prisão.

"Há fartos elementos indicando a prática dos crimes de assédio sexual majorado, estupro de vulnerável e inclusive tráfico de drogas, na modalidade oferecer", afirmou o delegado Rodrigo Souza.

O que diz secretaria de educação

Em nota a Secretaria de Educação do Paraná afirmou em cumprimento de decisão judicial e juntamente com o Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu afastaram o suspeito que permanece afastado "haja vista esteja proibido de exercer a profissão de professor em qualquer instituição pública ou privada", diz nota.

A nota diz ainda que as vítimas possuem medidas protetivas e que o suspeito não pode circular nas proximidades do colégio.

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