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Estudante com TDAH leva advertĂȘncia após ser agredido por colegas em escola de CuiabĂĄ

Segundo a tia da criança, um exame de corpo de delito confirmou as agressões.

Por Redação em 09/05/2024 às 19:36:25
Foto: G1 - Globo

Foto: G1 - Globo

Segundo a tia da criança, um exame de corpo de delito confirmou as agressões. Após descobrir as agressões, a coordenadora da escola pediu que a família desconsiderasse a advertência. Desde o ocorrido, a criança ainda não retornou para a escola

Um estudante do 7° ano com diagnóstico de Transtorno Opositor Desafiador (Tod) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), levou uma advertência após ser agredido por outros alunos de uma escola estadual no Bairro Lixeira, em Cuiabá. Imagens de câmera de segurança registraram o momento da agressão. (assista acima)

No vídeo, é possível ver que o menino é chutado por outros estudantes, enquanto tenta se defender. A tia do estudante, Viviane de Paula, informou que após o ocorrido, o menor voltou para casa com uma advertência.

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Segundo ela, um exame de corpo de delito confirmou as agressões, que ocorreram no dia 1° de abril e se repetiram no dia 16 do mesmo mês.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) disse que a diretoria da escola realizou todos os procedimentos para o acolhimento do aluno. No entanto, segundo eles, o Transtorno Opositor Desafiador (Tod) não dá o direito a um professor ou acompanhante exclusivo, mas que o pedido para oferecer o auxilio está em análise.

Já sobre a advertência, o órgão explicou que é comum advertir estudantes envolvidos em conflitos, mas não informou se os outros estudantes também foram advertidos.

De acordo com Viviane, a coordenadora pedagógica da escola disse que só viu as imagens do conflito no dia seguinte, após emitir a advertência. Ela ainda informou que eles poderiam desconsidera-la porque havia sido um equívoco.

Ainda de acordo com Viviane, após o segundo episódio de agressão, a família do estudante participou de uma reunião com a coordenação da escola e com a Seduc, onde a coordenadora disse que não tem como garantir a segurança da criança na escola.

Desde o ocorrido, a criança ainda não retornou para a escola porque a família está com medo. Viviane afirma que seu único desejo é que o direito de estudar do sobrinho seja garantido pelo Estado.

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