Família busca jovem de 16 anos que desapareceu de clínica para dependentes químicos

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Por Redação em 02/07/2024 às 07:45:11

Segundo mãe da menina, hĂĄ 6 dias, filha e adolescente de 14 anos fugiram mesmo com câmeras e plantonistas. TV Globo tenta contato com clĂ­nica e polĂ­cia. Fachada da 24ÂȘ Delegacia de PolĂ­cia, em Ceilândia

TV Globo/Reprodução

Uma jovem de 16 anos estĂĄ desaparecida hĂĄ seis dias após fugir de uma clĂ­nica particular para dependentes quĂ­micos em Brazlândia, no Distrito Federal. Segundo a mãe da menina, a filha e outra adolescente de 14 anos fugiram mesmo com câmeras de segurança, guardas, enfermeiros e plantonistas.

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A TV Globo procurou a clĂ­nica Recanto e a PolĂ­cia Civil, para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não houve retorno até a Ășltima atualização desta reportagem.

Mãe de adolescente que fugiu de clĂ­nica de reabilitação denuncia negligĂȘncia

Outra reclamação da famĂ­lia é em relação ao tempo que a clĂ­nica demorou para registrar o boletim de ocorrĂȘncia na PolĂ­cia Civil: 10 horas depois da fuga.

"Além de não ter levado a sério as ameaças que ela fazia de fuga, porque ela falava brincando, mas ela falava sério: 'Eu tô aqui porque eu quero, eu vou fugir a qualquer momento, eu vou fugir'", conta Celiamar Vasconcelos (veja vĂ­deo acima).

Sem aviso

Arte mostra troca de mensagens entre mãe e clĂ­nica

TV Globo/Reprodução

A adolescente estava internada na clĂ­nica de reabilitação hĂĄ sete meses. Em uma troca de mensagens, a mãe cobrou respostas da clĂ­nica e lembrou que a menina estĂĄ sem a medicação de uso contĂ­nuo. A clĂ­nica respondeu e disse que agora o caso é uma "questão de polĂ­cia". Afirmou ainda fez o que pôde e que a menina jĂĄ tem histórico de fuga de outras clĂ­nicas (veja imagem acima).

A fuga da adolescente é investigada pela 24ÂȘ delegacia, em Ceilândia, onde a mãe buscou ajuda, jĂĄ que ela alega não ter suporte da clĂ­nica.

A famĂ­lia da adolescente é de UnaĂ­, em Minas Gerais. Celiamar conta que só soube da fuga da filha por meio da Defensoria PĂșblica da cidade dela, jĂĄ que a vaga da adolescente na clĂ­nica foi conseguida por meio judicial.

"Ela entrou em contato comigo, eu vi a mensagem 11h da manhã. Assim que eu vi a mensagem, jĂĄ registrei um boletim de ocorrĂȘncia na delegacia eletrônica, lĂĄ de UnaĂ­ mesmo. Eu estou 24 horas sem dormir, eu estou passando meus dias aqui nas ruas de madrugada. Eu não vejo ninguém deles procurando ela, ninguém, porém falam que estão procurando, mas eu não estou tendo um retorno deles de nenhuma forma", diz Celiamar.

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