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NÂș de atendimentos por sĂ­ndrome respiratória dobram em um mĂȘs, e Campinas aponta seca e poluição de queimadas como razões

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Por Redação em 04/09/2024 às 13:30:32
Dados são da Rede Mário Gatti, que administra os hospitais municipais e as UPAs da cidade. Intervalo com maior número de atendimentos é de 18 a 24 de agosto, com 2.696 pacientes atendidos. O número de atendimentos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na rede pública de Campinas (SP) mais que dobrou no intervalo de um mês. De acordo com a Rede Mário Gatti, que administra os hospitais municipais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a causa do aumento é o tempo seco e a poluição causada por queimadas que deixaram parte do estado em alerta.

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Os dados enviados pela Rede Mário Gatti à EPTV, afiliada da TV Globo, estão divididos por semana epidemiológica. O intervalo com maior número de atendimentos é de 18 a 24 de agosto, justamente o período mais agudo das queimadas em várias cidades de São Paulo, inclusive na região de Campinas.

No período aproximado de um mês, 28 de julho a 25 de agosto, o crescimento foi de 123%, ou seja, um pouco mais que o dobro.

No total, foram 8,8 mil atendimentos em um mês. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo Grande reúne o maior número de pacientes atendidos: 1.113. Confira os outros locais:

Hospital Municipal Doutor Mário Gatti: 849

UPA Anchieta: 698

UPA Carlos Lourenço: 26

Infectologista da Prefeitura de Campinas, Valéria Almeida afirmou que as oscilações diferentes de temperatura durante o ano e o tempo seco provocam quadros alérgicos e infecciosos respiratórios.

"Às vezes as pessoas nem procuram atendimento porque acham que é alergia e às vezes é um vírus que pode infectar outras pessoas. A orientação é procurar atendimento médico, se houver indicação vai ser feito testagem para Covid. É importante que a pessoa saiba da situação para não expor outras pessoas ao risco", disse.

Tempo seco em Campinas

Reprodução/EPTV

Dificuldade para respirar

A auxiliar administrativo Jaciane Azevedo levou o filho na manhã desta quarta-feira (4) no Hospital Pediátrico Mário Gattinho por conta de complicações respiratórias.

"Eu também estou ruim da garganta, a respiração dele não está boa, o tempo não ajuda. A gente faz tudo, coloca umidificador, toalha, mas nada resolve", disse.

A garçonete Carla Silva também passa pelo menos problema com a filha. "Ela tem muita coceira no nariz, sofre de asma, está vomitando, nariz entupido para dormir. Eu e ela temos o mesmo problema, a gente tem asma e sofre muito com esse tempo. Eu passo direto no hospital também", completou.

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