Conheça rótulos que não podem faltar na sua adega. Se você gosta da combinação carne e vinho tinto e, no próximo churrasco, quer fugir dos clássicos Malbecs argentinos e Cabernets Sauvignon chilenos, vale a pena apostar nos tintos do Chianti, microrregião da Toscana onde são produzidos alguns dos rótulos mais apreciados da Itália.
Apesar de designar uma área geográfica, a palavra Chianti já é sinônimo de vinho tinto toscano há pelo menos 400 anos. Mas a história dessa bebida é mais antiga e há registro de vinhas na região desde a época etrusca.
A fama internacional veio no início do século passado quando a típica garrafa "fiasco" (cantil de palha) se popularizou no mundo inteiro ao ponto que até hoje é usada por algumas vinícolas.
Ao longo das décadas, diante da sede mundial por Chianti, os vinhedos de uva tinta Sangiovese – usada para esse vinho especial – foram se multiplicando, ampliando consideravelmente a região de produção.
O coração do Chianti
Dentro desta área de produção existe ainda o coração do Chianti, uma microrregião chamada de Chianti Classico, localizada entre as cidades de Florença e Siena e que foi reconhecida como tal em 1924. De lá saem os vinhos identificados com o famoso galo preto no rótulo, que é o símbolo do consórcio de produção.
Por lei, pelo menos 80% da uva usada no vinho Chianti precisa ser Sangiovese. As demais cepas admitidas são Canaiolo Nero, Ciliegiolo, Colorino, Fogliatonda, Malvasia Nera, Mammolo, Pugnitello, além das principais castas internacionais, como Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah.
Uma das lendas para o nome Sangiovese – a uva principal do Chianti – é que derive de sanguis Jovis, sangue de Júpiter. De casca fina e maturação tardia, ela se adapta a muitos tipos de solo e dá origem a vinhos com aromas discretos de groselha, tomate assado, framboesa, amora e vaso de barro.
Em boca, os Chianti são muito saborosos, com taninos marcantes, alta acidez e bastantes alcoólicos. Todas as características perfeitas para acompanhar carnes grelhadas e assadas. Os rótulos mais jovens combinam também com pratos com molho de tomate, como lasanha, pizza e molho à bolonhesa.
Neste dia 1Âș de setembro, em que se comemora o Chianti Day, conheça alguns rótulos que não podem faltar na sua adega:
Chianti Colli Senesi DOCG
Do renomado produtor Camigliano, este tinto produzido nas colinas de Siena apresenta aroma de frutas vermelhas frescas. Em boca, destacam-se os taninos finos e final equilibrado. Ideal para acompanhar?massas,?pizzas e risotos.
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Terre Natuzzi Don Giovanni Chianti Clássico DOCG
Vinho elaborado com as uvas Sangiovese (90%), Canaiolo (5%) e Cabernet Sauvignon (5%). Apresenta intensos aromas de frutas vermelhas silvestres com final de especiarias. Em boca, é encorpado e com ótimos taninos.
Amadureceu por 9 meses em barris de carvalho pequenos e grandes. Excelente combinação com carnes grelhadas e queijos curados.
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Terre Natuzzi Chianti DOCG Riserva
Vinho elaborado com as uvas Sangiovese (85%) e Cabernet Sauvignon. Apresenta aromas de especiarias adocicadas e traços de frutas vermelhas. Em boca, é delicado, macio e maduro, com um paladar de fruta madura.
Amadureceu em barris de carvalho francês por 9 meses e permaneceu em garrafa por, no mínimo, 5 meses antes da comercialização.
Acompanha lindamente carnes vermelhas, carnes de caça, sopas condimentadas, massas com molho vermelho e queijos curados.
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Bellosguardo Chianti DOCG
Apresenta aroma de fruta vermelha fresca. Em boca, é seco, leve e frutado. É perfeito com carnes curadas, massas leves e pizzas.
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Corbelli Chianti DOCG Toscana
Apresenta aromas complexos de frutas, com notas florais. Em boca, destacam-se os sabores de frutos vermelhos escuros. Acompanha vitela, massas com molhos de carne e?queijos curados.
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BEBA MENOS, BEBA MELHOR.