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Cadela morre após tomar banho em pet shop e tutor denuncia suposto maus-tratos em MT

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Por Redação em 28/09/2024 às 19:22:35

Segundo o tutor, o animal estava bem quando foi levado ao estabelecimento, mas foi entregue horas depois, debilitado e com falta de ar. Cadela morreu após tomar banho em um pet shop de Cuiabá

Arquivo pessoal

Uma cadela da raça bulldog francês, de aproximadamente 2 anos, morreu após ser levada para tomar banho em um pet shop, em Cuiabá, na última quinta-feira (26). O tutor do animal, João Marcos Rondon de Lima, denunciou o estabelecimento por omissão de cautela na guarda e condução de animais.

A reportagem entrou em contato com o estabelecimento, mas, até a última atualização da matéria, não obteve retorno.

Segundo o tutor, no dia da morte, ele registrou um boletim de ocorrência, informando que, quando a cadela foi para o pet para um banho de rotina, o animal estava bem, mas que foi entregue horas depois, debilitado e com falta de ar.

"Ele [funcionário do pet] foi tirar a filozinha [cadela que morreu] de dentro da van e demorou, achei que ele estivesse mexendo com alguma coisa. Fiquei esperando lá fora. Depois de uns segundos, ele falou que precisava levar a cadelinha para o hospital, porque ela não estava bem. [...] quando eu vi, ela estava já desfalecida, com a língua preta, respirando mal. A retirei da van e ela estava extremamente quente, fui com ela para debaixo da água, com gelo. A gente já percebeu que não tinha melhora nenhuma e fomos para a clínica mais próxima", contou.

Cadela estava bem antes de ser levada ao pet shop, segundo o tutor do animal

Arquivo pessoal

O médico também disse que, quando o animal chegou na clínica para ser socorrido, a temperatura da cadela ainda estava alta, em 39°C.

"Eu fiz um boletim de ocorrência, fiz a necrópsia dela numa clínica especializada, e eu vou esperar o laudo. De antemão, a médica veterinária que realizou a perícia, a necrópsia, falou que ela tinha sinais visíveis, compatíveis com hipertermia", informou.

A Polícia Civil informou que a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) investiga o caso.
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