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VÍDEO: fogo ameaça nascentes do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT)

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Por Redação em 02/10/2024 às 14:29:47
As chamas foram registradas no período da tarde e se alastraram com vento. O objetivo dos brigadistas é impedir que o fogo chegue às nascentes. VÍDEO: fogo ameaça nascentes do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT)

Um novo incêndio atinge o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, desde essa terça-feira (1°) e ameaça as nascentes locais, segundo o chefe do parque nacional, Fernando Xavier. Vídeos registrados na região mostram brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) combatendo as chamas (veja vídeo acima).

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Ainda não se sabe como o incêndio começou. As chamas foram registradas no período da tarde, às margens da MT-251 e se alastraram com vento para uma região de nascentes dentro do Parque, conhecida como Mata Fria. O objetivo dos brigadistas é impedir que o fogo chegue a essas nascentes.

De acordo com o ICMBio, ao todo, quatro esquadrões de combate atuam na região, com brigadistas do ICMBio e Ibama/PrevFogo, além de uma aeronave e suporte de dois caminhões-pipa. O trabalho segue nesta quarta-feira (2), com 17 brigadistas na linha de frente.

O objetivo dos brigadistas é impedir que o fogo chegue a essas nascentes.

ICMBio

As chamas já atingiram a região mais alta do Planalto e a área do Portão do Inferno, região que passa por obras e contenção do solo de parte do paredão, por causa do risco de desabamento.

Segundo o chefe do parque, os pontos turísticos Cidade de Pedra e Vale do Rio Claro, que foram reabertos nessa terça-feira (1°), seguem normais.

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Segundo a geóloga Chauanne da Cunha, das 316 nascentes monitoradas, 80% são intermitentes — que naturalmente vão secar em algum período. No entanto, neste ano, por causa da seca prolongada, muitas nascentes que já deveriam ter água de novo, continuam secas.

A falta de água nas nascentes que abastecem córregos e rios refletem também na seca no Pantanal. Segundo o pesquisador e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ibraim Fantim, a chuva foi abaixo da média e os mananciais subterrâneos também sentem esse impacto.

"Quando acontece esse rebaixamento, a situação fica mais perceptível nas nascentes, nos pequenos e grandes rios, que se tornam intermitentes", contou.

Além do controle na temperatura da cidade, as nascentes que estão secando são um refúgio para a vida silvestre, o que preocupa os pesquisadores.

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