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Justiça manda soltar todos os envolvidos em rombo de R$ 400 milhões na Unimed em MT

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Por Redação em 31/10/2024 às 11:19:27
Os investigados são acusados de sete crimes de falsidade ideológica, crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, durante a gestão de 2019-2023. Os investigados são acusados de sete crimes de falsidade ideológica.

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A Justiça Federal mandou soltar todos os alvos de uma operação que investiga um rombo de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá, e concedeu liberdade provisória a eles, nessa quarta-feira (30).

O grupo estava preso temporariamente desde a manhã de quarta-feira e passou por audiência de custódia por volta de 23h do mesmo dia. O grupo irá cumprir as seguintes medidas cautelares:

Comparecer mensalmente para informar e justificar atividades;

Proibição de contato entre os investigados;

Não podem sair do país

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A Unimed informou que o atendimento na rede prestadora permanece disponível

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Na tarde de quarta, a Justiça aceitou um habeas corpus da defesa da advogada Jaqueline Larréa e concedeu liberdade provisória a ela.

Veja abaixo quem são os réus alvos da operação:

Rubens Carlos de Oliveira Jr. – ex-presidente

Eroaldo Oliveira – ex-CEO

Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma – médica e ex-diretora administrativa financeira

Ana Paula Parizzotto – ex-superintendente administrativa financeira

Tatiana Bassan – contadora

Jaqueline Larréa – advogada (solta por habeas corpus na quarta-feira)

De acordo com a Polícia Federal, que deflagrou a operação, os investigados são acusados de sete crimes de falsidade ideológica. Além disso, segundo a denúncia, o grupo estava envolvido com crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, durante a gestão de 2019-2023.

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Acordo

Em abril deste ano, foi firmado um acordo entre o Ministério Público Federal em Mato Grosso e a Unimed Cuiabá, que forneceu elementos para as investigações.

O acordo surgiu após investigações sobre possíveis obstáculos à fiscalização ANS, incluindo a apresentação de informações econômico-financeiras com graves irregularidades. Segundo o MPF, a Unimed Cuiabá reconheceu a participação em práticas irregulares e se comprometeu com as seguintes medidas:

Pagar multa de R$ 412,2 mil ao Fundo de Direitos Difusos e Coletivos

Implementar um programa de compliance de padrão internacional

Cooperar plenamente com as autoridades, incluindo investigações internas

A Operação

Material encontrado durante a operação

Polícia Federal

Na manhã de quarta-feira (30), Rubens e Eroaldo, que foram presidente e CEO da Unimed Cuiabá, foram presos durante a Operação Bilanz, da PF.

A polícia também identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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