Pai de empresária é condenado a mais de 26 anos de prisão por matar a filha e balear o genro

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Por Redação em 27/03/2025 às 10:34:37

Mecânico foi condenado a 26 anos e oito meses de reclusão em regime fechado. Defesa diz que vai analisar as possibilidades de recursos. A empresária Bruna Bernardes foi morta pelo pai dela, Claudemar, em Ipameri

Reprodução/Redes Sociais

O mecânico Claudemar Bernardes da Silva foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão pela morte da filha dele, Bruna Bernardes, de 23 anos, e ferir o marido dela, Max Uiller Silva, em Ipameri, no sudeste goiano. O crime aconteceu em outubro de 2023, quando Claudemar foi até a casa, onde o crime aconteceu, para matar a ex-esposa, mas foi impedido.

Ao g1, a defesa de Claudemar afirmou que a investigação foi falha e não teve a reprodução do fato e que vai analisar as possibilidades de recursos (confira a nota completa ao final da reportagem).

Assinada pelo juíz Yvan Santana Ferreira, a decisão da Justiça definiu que a pena de Claudemar deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado e negou o apelo em liberdade.

Crime em 2023

Depois de atingir o genro, mecânico disparou e matou a própria filha

Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Militar descreveu que, na noite em que o crime ocorreu, Claudemar foi até a casa da filha para matar a ex-esposa. O genro contou à polícia que percebeu que o sogro estava tentando invadir a casa e queria matar a sogra dele, que morava com eles. Neste momento, teria impedido a entrada de Claudemar, fechando a porta.

Com a porta fechada, o mecânico teria efetuado o primeiro disparo que atingiu o genro. Depois de ter sido atingido, Max narrou à polícia que escutou Claudemar efetuando o segundo disparo que atingiu Bruna. Mesmo ferido, Max saiu para pedir ajuda.

"No momento em que Claudemar chegou lá, não deixaram ele entrar. Ele entrou em desentendimento com o genro, fecharam a porta, mas a filha dele estava do lado de dentro. Ele deu um disparo na porta e causou o óbito da filha dele", explicou o capitão da PM Wilson Martins.

O Corpo de Bombeiros informou que Bruna estava morta quando os militares chegaram à casa e o marido dela já tinha ido para o hospital. Segundo a polícia, Max foi atingido na região do abdômen, enquanto Bruna foi baleada no pescoço. O mecânico fugiu do local e foi capturado pela polícia no dia seguinte.

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Confissão

Mecânico alegou que não teve intenção de matar a filha

Reprodução/TSE

O mecânico confessou ter efetuado os disparos, mas alegou que não teve intenção de matar a jovem, informou a Polícia Civil. Segundo o delegado Diogo Andrade Ferreira, responsável pelo investigação do caso, ele confessou parcialmente, dizendo que não tinha intenção de matar a própria filha.

"Mas ainda assim, existem outras provas a serem realizadas, pessoas para serem ouvidas, inclusive outra vítima [genro] que ficou ferida no local e ainda não pôde comparecer à delegacia e outras provas que a gente analisar necessárias", afirmou o delegado.

Nota da defesa

Uma investigação falha, sem a reprodução do fato realmente ocorrido, ligados à comoção gerada pelo inconsciente coletivo,causaram o resultado do veredicto! A defesa irá analisar todas as possibilidades de recursos!

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