Boletim da corporação foi atualizado às 14h17. Desde 9 de novembro, policiais não registravam bloqueios em estradas no país; grupos começaram ocupar pistas ilegalmente em 30 de outubro, após anúncio do resultado das eleições. Manifestantes fazem bloqueio em protesto na BR-232, em Caruaru, no Agreste
PRF/Divulgação
Passaram de 7 para 17 os pontos de bloqueios e interdições em rodovias federais na tarde desta sexta-feira (18), segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizados por grupos contrários ao resultado das eleições. O boletim mais recente da corporação foi divulgado às 14h17.
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Desde o último dia 9, a PRF não registrava bloqueios em vias federais. De acordo com a corporação, desde o início das manifestações, em 30 de outubro, 1158 interdições já foram desfeitas. Veja onde são as interdições na tarde desta sexta:
Porto Velho (RO);
Presidente Médici (RO);
Caruaru (PE);
Lucas do Rio Verde (MT).
Segundo informações preliminares, o bloqueio em Caruaru não se trata de ato política. A manifestação seria de moradores de um residencial que tiveram os serviços de energia e água cortados.
Na manhã desta sexta, também houve registro de bloqueio na BR-040, próximo a Cristalina, em Goiás. A manifestação impactou o trânsito na BR-050. No entanto, as vias foram liberadas ainda no início da manhã.
Prisões
De acordo com a PRF, entre 30 de outubro e 9 de novembro, 49 pessoas foram presas por causa dos bloqueios. O estado que mais registrou prisões foi Santa Catarina, com 13. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, onde cinco pessoas foram detidas.
Santa Catarina: 13 prisões
Mato Grosso do Sul: 5
Espírito Santo: 5
Rio Grande do Sul: 4
Minas Gerais: 4
Pernambuco: 3
Goiás: 2
Maranhão: 2
Rondônia: 2
Paraná: 2
São Paulo: 2
Rio de Janeiro: 2
Mato Grosso: 1
Roraima: 1
Rio Grande do Norte: 1
No dia 31 de outubro, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram uma decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à PRF e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias. Os atos provocaram transtornos em diversas regiões, com suspensão de venda de passagens de ônibus interestaduais, desabastecimento de produtos e suspensão de serviços de saúde.
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