Na estação de tratamento de esgoto há várias peneiras, que impedem a passagem de objetos sólidos e maiores. O feto ficou preso em uma delas, de acordo com a delegada Camila Cecconello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Segundo as informações, esta estação recebe o esgoto da região Oeste e Sul de Curitiba. Acionamos a perícia, o IML e, por uma análise preliminar do perito, trata-se de um feto de 15 centímetros, com três ou quatro meses de idade”,
relatou Camila, em entrevista à Banda B na manhã desta quinta.
A DHPP tenta identificar em quais circunstâncias o feto teria ido parar na rede de esgoto. Inicialmente, a hipótese é de crime de aborto. “A gente acredita que tenha ocorrido ali um crime de aborto e que a mãe poderia ter jogado esse feto no vaso sanitário e puxado a descarga, o que ocasionou o encontro desse feto na rede de esgoto do bairro Tatuquara”, disse.
A reportagem da Banda B entrou em contato com a Sanepar, que preferiu não se manifestar.
A Polícia Civil realiza diligências para identificar a autoria e pede auxílio que ajude a desvendar o caso.
“A gente pede também que, se a população tiver conhecimento de quem pode ter feito isso, quem pode ter descartado esse feto na rede de esgoto, preste informações, mesmo que de forma anônima”.
O contato pode ser feito pelos telefones 197 ou 0800 643 1121.
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