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Funcionários da Prefeitura de Cuiabá relatam atraso no pagamento do 13º salário

Por São Paulo Jornal em 24/12/2022 às 19:23:00
Sem dinheiro, famílias afirmam que terão Natal difícil. Município promete pagamento na próxima quinta-feira (29). Funcionária da Prefeitura de Cuiabá mostra geladeira vazia e diz que contava com 13º salário para ir ao mercado.

Reprodução/TV Centro América

A segunda parcela do 13º salário deveria ter sido paga no dia 20 de dezembro, como determina a lei. Porém, o dinheiro não caiu na conta de funcionários terceirizados da Prefeitura de Cuiabá ouvidos pela TV Centro América neste sábado (24). O município informou que o pagamento será efetuado na quinta-feira (29).

Sem o dinheiro, as famílias afirmam que terão um Natal difícil. Na casa de uma delas, que não quis ser identificada, a geladeira tem apenas água, algumas frutas e ovos.

“Minha expectativa era ir ao mercado, fazer compras e pagar minhas contas que venceram”, lamentou. “A gente não tem dinheiro para comprar nem um frango, nem pagar as contas que estão vencendo e que venceu e nem para comprar remédio”.

De acordo com ela, o pagamento não foi efetuado na data prevista e, em seguida, os servidores foram informados que receberiam na sexta-feira (23), o que não ocorreu. Depois, chegou a informação de que o pagamento foi prorrogado para a quinta-feira (29).

“Só queremos o nosso dinheiro, porque precisamos comer, precisamos vestir. Chegou o Natal, não compramos ceia, não compramos presente, não compramos nada. Eu tenho amigas que não tem o que comer”, contou outra servidora, que trabalha na Educação.

Segundo a prefeitura, na sexta-feira foi paga a folha referente aos aposentados e pensionistas. Para não processar duas folhas no mesmo dia, o 13º salário dos terceirizados será pago na semana seguinte. O município informou ainda que o dinheiro dos servidores efetivos comissidonados foi depositado dia 20, conforme a lei.

“Estou me sentindo desvalorizada. Ele pagou os efetivos e esqueceu de nós, contratados. Somos contratados, sim, mas exercemos a função igual aos concursados. Merecemos respeito”, reclamou uma das servidoras.
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