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Passageira que morreu na GĂĄvea caiu de ônibus assim que porta se abriu na curva, mostra imagem

Por São Paulo Jornal em 03/03/2023 às 00:24:31
Acidente foi perto da PUC-Rio e terminou com a morte de Juliane Layana, que trabalhava na área de logística para transplante no Governo do RJ. Motorista nega alta velocidade. Imagens de câmeras de segurança revelam a dinâmica do acidente que terminou com a morte de Juliane Campelo da Silva Layana.

A passageira que caiu quando um ônibus do Metrô na Superfície fazia uma curva na Gávea, na Zona Sul do Rio, na terça-feira (28). A morte foi confirmada no hospital, um dia depois.

Juliane trabalhava na Fundação de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Ela atuava na área de logística para transplante e havia manifestado a vontade de que os órgãos fossem doados.

Momento em que a porta do ônibus se abre e a passageira cai

Reprodução

Testemunhas contaram que a porta abriu quando o motorista fez uma curva nas proximidades da PUC-Rio. Nas imagens, é possível comprovar que o coletivo inicia a manobra ainda de portas fechadas e que, em uma fração de segundos, a porta se abre e Juliane é lançada para o asfalto, onde parece já cair desacordada.

Passageiros contaram que duas pessoas teriam caído sobre Juliane, que foi pressionada contra a porta de entrada para cadeirantes, e a porta se abriu.

A passageira foi inicialmente levada para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, e foi transferida na manhã de quarta para um hospital particular em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na unidade foi confirmada a morte cerebral de Juliane.

Segundo parentes, a passageira estava fazendo o trajeto diário de sair de Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense, para o trabalho, que fica no Leblon.

Motorista nega alta velocidade

Juliane caiu do ônibus do Metrô na Superfície na Gávea, na Zona Sul do Rio

Reprodução/ TV Globo

Em depoimento, o motorista negou que estivesse em alta velocidade e afirmou que o defeito na porta por onde Juliane caiu, que é a porta de acesso para pessoas com deficiência, tem aparecido em veículos de várias empresas.

O Metrô Rio disse que notificou a Auto Viação Tijuca, responsável pelos ônibus, para que sejam apuradas todas as causas do ocorrido.

A Auto Viação Tijuca disse que está prestando suporte aos familiares de Juliane e realiza uma investigação.

A Secretaria Municipal de Transportes do Rio disse que vai fazer uma fiscalização em todos os ônibus do Metrô na Superfície. Mas que já faz rotineiramente esse trabalho.

Policiais da 15ÂȘ DP (Gávea), que investiga o caso, estiveram na manhã desta quarta-feira no Hospital Miguel Couto para conversar com os médicos sobre a situação de Juliane. O caso é investigado como homicídio culposo no trânsito agravado por ter sido em veículo de transporte de passageiros.

A investigação vai usar imagens de câmeras de segurança do próprio ônibus para esclarecer todas dúvidas sobre o acidente.
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