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POLÍTICA

Ministério dos Direitos Humanos deve definir medidas para lidar com violência em escolas


Iniciativa, tomada após dois casos de ataques em escolas em menos de duas semanas, prevê criação de canal de denúncias e protocolo para recebê-las. Brinquedos em creche onde houve ataque em Blumenau

Tiago Ghizoni/NSC

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) discutiu na quinta-feira (6) a criação de um protocolo para receber denúncias relacionadas a casos de violência em escola, como os ocorridos em São Paulo e em Blumenau nas últimas semanas.

Debatida em encontro interministerial que contou com a participação de representantes da Educação, da Justiça e do Esporte, entre outras pastas, a iniciativa buscará combater o ódio e a radicalização nos espaços escolares, tidos como um dos principais fatores a influenciar casos como os registrados recentemente.

Um canal específico para denúncias dentro do Disque 100, canal da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, também está entre as propostas.

O MDHC, que tem Silvio Almeida à frente, também planeja um projeto de cidadania e diálogo em meios digitais, para evitar promover a imagem de autores de ataques.

O ministério prevê, ainda, antecipar um relatório que trata especificamente da violência nas escolas.

Dois ataques com mortes em duas semanas

O Brasil registrou dois ataques a escolas que resultaram em mortes nas duas últimas semanas. Em 27 de março, um adolescente de 13 anos atacou professores e alunos na escola em que estudava, na zona oeste da capital paulista. Uma professora, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, morreu.

Em 5 de abril, um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau (SC). Ele matou quatro crianças, com idades entre 4 e 7 anos, e feriu outras cinco.

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