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Curso na Uerj forma turmas de cuidadores de idosos

A profissão não é regulamentada no Brasil.

Por Redação em 31/03/2024 às 10:44:20
A profissão não é regulamentada no Brasil. Com uma carga horária de 160 horas, o curso forma os profissionais que vão cuidar de pessoas mais velhas em asilos, abrigos e casas em todo o estado. Em Itaperuna, família de idosa de 119 anos vivem a expectativa de entrar no Guinness Book. UERJ forma cuidadores de idosos na Universidade da Terceira Idade

Uma tragédia na casa de Saúde Santa Genoveva, em 1996, motivou a criação de uma universidade da Terceira Idade dentro da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Hoje, os cursos de cuidadores de idosos oferecem empregos e mais condições para os idosos, que estimulam o mercado de envelhecimento em crescimento no país.

A profissão não é regulamentada no Brasil. Com uma carga horária de 160 horas, o curso forma os profissionais que vão cuidar de pessoas mais velhas em asilos, abrigos e casas em todo o estado.

É o caso do Otacílio de Souza, formado na última turma e que já está empregado.

"Infelizmente a gente ainda está incluso em trabalho doméstico. Mas hoje eu tenho orgulho de dizer que não sou o acompanhante, eu sou o cuidador", relatou ele.

Idosa no Guinness Book

Idosa de 119 anos em Itaperuna quer entrar para o livro dos Recordes

Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e células-tronco da USP vão pesquisar os genes da dona Deolira, moradora de Itaperuna, no Noroeste Fluminense. O motivo: os 119 anos da idosa.

Segundo o Guinness Book, a pessoa mais velha do mundo é uma idosa catalã de 117 anos. A família aguarda o reconhecimento do recorde de Deolira, que teve 7 filhos, 20 netos, 40 bisnetos e 37 tataranetos.

"Estamos ansiosos aí esperando para a vó entrar nesse livro, ser uma das mais idosas do mundo", disse Doroteia Ferreira, neta da avó Deolira.

"Nos interessa muito não só os centenários, mas os supercentenários que passam dos 110 anos. O envelhecimento saudável depende 80% do ambiente e 20% é genética", explicou Mayana Zatz, coordenadora do Centro.
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