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'O Maranhão estĂĄ muito bem na segurança pĂșblica... Ă© perceptĂ­vel nas ruas', diz o secretĂĄrio MaurĂ­cio Martins

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Por Redação em 04/04/2024 às 13:41:13
Em entrevista ao Bom Dia Mirante, o secretário de Segurança Pública disse ainda que 'as pessoas comentam' como o estado é destaque nacional na redução da criminalidade. Dados oficiais, porém, indicaram aumento no número de assassinatos em 2023, em comparação a 2022. Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins, em entrevista ao Bom Dia Mirante

Reprodução/TV Mirante

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins, afirmou, em entrevista ao Bom Dia Mirante nesta quinta-feira (4), que o Maranhão está 'muito bem' na segurança e que é destaque na redução da criminalidade, sendo 'perceptível nas ruas'.

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A entrevista acontece quase um mês após a divulgação dos dados do Monitor da Violência, que apontaram o Maranhão como um dos cinco estados que obteve aumento no número de mortes violentas no ano passado, em comparação a 2022.

Confira os dados do Monitor da Violência no Maranhão

Arte/g1 MA

Ao todo, o estado teve um aumento de quase 1,8% em casos de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Os dados são do índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

"Quando se pega os números e analisam, você percebe claramente que o Maranhão não teve aumento considerável de crimes violentos letais. Foi um pequeno índice considerado até mesmo como estabilidade. O que aconteceu? Cinco casos, apenas, no estado do Maranhão, fez com que o Maranhão alcançasse esse índice de 1,5%", disse Maurício Martins.

Os dados mais recentes da segurança pública indicaram que o Maranhão está contramão do Brasil, que registrou uma queda de 4% no número de mortes violentas em 2023. No entanto, ainda segundo o secretário, apesar o Maranhão está 'muito bem' na segurança pública.

"O Maranhão se destaca hoje, no Brasil, como um estado que reduziu os índices de criminalidade e esse fato é perceptível nas ruas, as pessoas comentam. É muito claro essa evolução do estado do Maranhão no combate à criminalidade. (...) Não estamos satisfeitos. O propósito do governador, o propósito do governo do estado, é trabalhar para melhorar cada vez mais a segurança pública", declarou Maurício Martins.

Confira a entrevista completa do secretário Maurício Martins no quadro 'Bastidores', do Bom Dia Mirante

Últimos dados do Monitor da Violência

Em 2023, o Maranhão registrou 1837 mortes violentas entre homicídios dolosos (com intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em 2022, o estado registrou 1805 casos, o que representa uma aumento de 32 mortes quando comparado ao ano passado. Por dia, em média, cinco assassinatos são registrados no Maranhão.

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O estado também registrou uma média superior a nacional em relação ao número de mortes violentas a cada 100 mil habitantes. Em média, 27,1 casos são registrados no estado, enquanto em todo o país, o número chega a 19,4.

PÁGINA ESPECIAL: Mapa mostra assassinatos mês a mês no país

METODOLOGIA: Monitor da Violência

Além do Maranhão, quatro estados obtiveram crescimento no número de mortes violentas em 2023. São eles Amapá (+ 49,5%), Rio de Janeiro (+ 7,4%), Pernambuco (+ 5,5%) e Minas Gerais (+ 3,7%).

Mortes violentas mês a mês

O levantamento também acompanha, mês a mês, o número de mortes violentas registradas em todo o estado. No Maranhão, os meses de dezembro, outubro e novembro foram considerados os mais violentos do ano.

Em dezembro, por exemplo, foram registrados 181 casos de mortes violentas. Em seguida, aparecem os meses de outubro, com 169 registros e novembro com 167. Veja, abaixo, os dados mês a mês.

Índice nacional de homicídios

A ferramenta criada pelo g1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do g1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
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