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Quinze homens viram réus na Justiça Federal por integrar "bonde' de milícia com fuzis e pistolas e trocar tiros na Avenida Brasil

Segundo a polícia, o grupo estava em quatro carros, três deles clonados, e foram interceptados pela PRF na pista sentido Centro da Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Por Redação em 19/04/2024 às 06:14:44
Segundo a polícia, o grupo estava em quatro carros, três deles clonados, e foram interceptados pela PRF na pista sentido Centro da Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Dezesseis milicianos são interceptados pela polícia na Avenida Brasil

A Justiça Federal no Rio tornou réus os 15 homens acusados de fazer parte de um "bonde" de uma milícia e que foram presos após uma troca de tiros com a Polícia Rodoviária Federal na Avenida Brasil, na madrugada do dia 7 de março.

Segundo a polícia, o grupo estava em quatro carros, três deles clonados, e foi interceptado pela PRF na pista sentido Centro da Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Na troca de tiros, seis criminosos foram baleados, segundo a PRF. Com o bando, os policiais apreenderam 12 fuzis, 7 pistolas, duas granadas artesanais e milhares de munições. Um homem conseguiu fugir.

Segundo a polícia, todos pertencem à milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no final do ano passado.

"(...) tem-se que o verdadeiro arsenal bélico que os denunciados levavam consigo – composto por, pelo menos, 12 fuzis, 7 pistolas, 2 granadas e milhares de munições, além de coldres, camisas, calças e cintos táticos, camisas com a inscrição "polícia", balaclavas e rádios comunicadores – e a forma de deslocamento – um comboio sinistro, vulgarmente denominado "bonde", composto por quatro veículos que transitavam pela mais importante avenida da cidade na calada da noite – não deixa dúvida de que todos, em comunhão de ações e desígnios, integravam verdadeira milícia privada", diz um trecho da denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal.

A interceptação do "bonde da milícia" foi possível após uma troca de informações de inteligência entre a PRF e a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil.

De acordo com a denúncia, naquela madrugada, o objetivo dos milicianos "era transportar verdadeiro arsenal de armas de fogo e munições entre localidades por eles dominadas, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com o objetivo de manter seu impressionante poderio bélico".

Os presos vão responder pelos crimes de:

porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

porte e transporte de arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito

posse de artefato explosivo

resistência qualificada

receptação

constituição de milícia privada

Os réus são:

Alexandro dos Anjos Garcia

Driel Azevedo de Araújo (baleado e hospitalizado)

Jean Arruda da Silva (baleado e hospitalizado)

Jefferson Ferreira de Oliveira (baleado, atendido e recebeu alta)

Jhonata Farias de Araújo

Leandro de Oliveira Silva

Lucas Martins Venâncio

Lucas Souza de Ramos

Marcos Aurélio Soares Santos de Carvalho (baleado, atendido e recebeu alta)

Marcos Paulo Dias Moreno

Marcos Vinícius da Silva Raimundo

Mário Lúcio de Souza Cruz

Marlon da Cruz Chaves (baleado, atendido e recebeu alta)

Maurício Paiva da Costa Júnior

Wallace de Oliveira Balbino (baleado e hospitalizado)
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