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Justiça condena acusado de empurrar homem em barranco após briga de bar; outro suspeito foi absolvido

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Por Redação em 23/04/2024 às 21:14:46
Corpo da vítima foi encontrado às margens do Córrego Cercadinho, na Região Oeste da capital mineira, em 2022. Homem foi empurrado e morreu com fratura no pescoço.

Rodrigo Barraza/TV Globo

A Justiça mineira condenou, nesta terça-feira (23), um dos três acusados de matar o pedreiro Evandro José Braga após uma briga de bar. O corpo da vítima foi encontrado às margens do Córrego Cercadinho, na Região Oeste da capital mineira, em 2022. Outro suspeito do crime foi inocentado.

Em julgamento no Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Júnio Cristiano dos Santos foi absolvido do crime de ocultação de cadáver, mas condenado por homicídio simples. Com a sentença, ele deve cumprir oito anos e três meses de prisão.

Como o réu estava preso desde novembro daquele ano, a juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira fixou a pena em regime semiaberto e concedeu o direito de recorrer em liberdade.

Já Paulo Alício de Souza foi considerado inocente. Ele também era julgado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O terceiro denunciado no caso, Marcelo Soares, teve o processo desmembrado em abril de 2023 e terá um julgamento separado. As investigações apontaram ele como o principal agressor da vítima (entenda abaixo).

Briga em bar

Polícia investiga morte de homem depois de briga no Buritis

O pedreiro Evandro José Braga tinha 53 anos e foi morto durante uma briga no bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, em 11 de setembro de 2022. De acordo com a Polícia Militar, o corpo dele foi encontrado na beira do Córrego Cercadinho.

Segundo a delegada Letícia Gamboge, da Polícia Civil, no dia anterior, a vítima teria se envolvido em uma discussão com a filha de Marcelo Soares, conhecido com "Zé do Cachorro". Além disso, haveria uma rixa entre Evandro e os três suspeitos.

Briga teria começado em bar do Buritis.

Rodrigo Barraza/TV Globo

Na data do crime, uma testemunha relatou aos policiais que os envolvidos estavam bebendo em um bar, quando houve um desentendimento, e as agressões começaram.

O homem tentou fugir, mas foi cercado, empurrado de cima de um barranco de quatro metros de altura e apedrejado. Ele não resistiu à queda e ficou caído às margens do curso d'água, com uma fratura no pescoço.

Um mês depois, o trio foi preso preventivamente.

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