Sob mira de revólver, motorista tem Rolex roubado e é salvo por policial que abastecia carro no Batel

A vítima relatou à reportagem da Banda B que o ladrão encostou a moto que pilotava, com placas adulteradas, ao lado da caminhonete, que estava parada em um semáforo na Rua Jerônimo Durski, esquina com a Avenida Vicente Machado, e exigiu que o motorista entregasse os pertences.

“Parei no sinal e ele bateu no vidro, bem violento, com revólver. Pediu o relógio e levou o Rolex. Tinha um policial no posto e gritou: "Polícia!" E ele saiu correndo. Bem agressivo o cidadão”,

relatou o motorista, que preferiu não se identificar.

O condutor da caminhonete contou que não sabe se estava sendo seguido pelo ladrão e nem se ele tinha ideia de que o relógio roubado seria um Rolex. “É um trajeto que não faço. Não vi ele, só na hora que ele chegou, muito agressivo. Ele não tirou a arma da minha cabeça, o tempo todo.”

Tiros, fuga e novo roubo

Testemunhas da ação relatam que teria havido troca de tiros entre policial e ladrão. Por conta da presença do policial, o ladrão abandonou a motocicleta ao lado da caminhonete da vítima e seguiu em direção à Avenida do Batel.

Em fuga, ele abordou um motociclista cerca de duas quadras depois, ordenou que descesse da moto e foi embora com o veículo da segunda vítima.

Ninguém ficou ferido. A polícia ainda não tem pistas do paradeiro do ladrão.

Local visado por bandidos

Há cerca de um mês, em um domingo, uma tentativa de roubo de um Rolex foi flagrada por um delegado de polícia no mesmo cruzamento, desta vez dentro do posto de combustíveis no cruzamento da Avenida Vicente Machado com a Rua Jerônimo Durski.

Em atitude semelhante, testemunhas gritaram pela polícia. O ladrão tentou fugir de moto. Ele também abandonou o veículo pelo caminho, mas foi alcançado poucos metros depois e detido.

Na ocasião, o homem foi levado para a Central de Flagrantes, na capital. De acordo com a polícia, é possível que os bandidos façam parte de uma gangue do Rolex de São Paulo, especializada em roubar o relógio de grife, sempre aos finais de semana, em Curitiba.

Não há informação se os dois casos têm relação.