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ÚLCERA OCULAR PODE LEVAR À PERDA DO OLHO

Por Redação em 11/12/2023 às 12:00:09
Foto: Reprodução/SPJ

Foto: Reprodução/SPJ

Uma jovem de 25 anos do País de Gales acreditava estar com uma irritação ocular pelo uso de lentes de contato, mas acabou descobrindo que, na verdade, se tratava de uma úlcera ocular que provocou a perda do olho.

Steph Carrasco foi internada praticamente sem enxergar e iniciou o tratamento com a aplicação de 72 colírios diferentes, diariamente, contudo, a úlcera não reduziu, conforme esperado, sendo então, indicado o transplante. A úlcera de córnea ocorre através de uma ferida, que se abre na fina camada transparente e protetora do olho e se infecciona. Segundo a diretora do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Juliana Guimarães, as causas podem ser bactérias, vírus, parasitas, doenças, a presença de um corpo estranho no olho, alguns medicamentos, deficiĂȘncia nutricional e o uso de lentes de contato de forma errada.

A condição de Steph aconteceu devido a uma bactéria muito agressiva. Os principais sintomas são dor acompanhada da sensação de um corpo estranho no olho, o que causa desconforto, vermelhidão, lacrimação e sensibilidade à luzes.

Após anĂĄlise e identificação da causa, o tratamento serĂĄ indicado, variando de colírios antibióticos, antivirais ou antifúngicos, para combater a inflamação. Para quem estĂĄ em um estado mais avançado de infecção, medicamentos orais ou injeções próximas ao local são uma opção.

O transplante de córnea é indicado em casos considerados graves, quando o tratamento não se mostra satisfatório. A cirurgia é feita através de doações, após o falecimento de um indivíduo, em que a córnea afetada serĂĄ substituída por uma saudĂĄvel. O Brasil tem cinco métodos de transplante com maior procura e, até março deste ano, mais de 24 mil pessoas estavam na fila de espera. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) aponta que esses números duplicaram, desde 2019. Juliana explica que o principal risco de uma úlcera ocular estĂĄ na perda da visão ou do globo ocular, além de cicatrizes, infecções frequentes, deslocamento da íris e destruição do tecido, por isso o diagnóstico precisa ser rĂĄpido.

Fonte: Gabrielle Silva

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