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Comércio cria 7 de cada 10 vagas de trabalho formal em novembro em Campinas, diz Caged

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Por Redação em 28/12/2023 às 18:45:34
Foto: Reprodução internet

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Por conta das vendas de Natal, setor foi responsável por 950 vagas do saldo de 1.328 postos de emprego no mês. Vendas de Natal

Reprodução/EPTV

Por conta das vendas de Natal, o comércio foi o setor da economia que mais gerou postos de trabalho com carteira assinada em novembro em Campinas (SP), segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta (28). Considerando o saldo de vagas, o varejo foi responsável por sete de cada 10 postos criados no mês.

O levantamento mostra que entre admitidos e desligados, a metrópole fechou novembro com saldo positivo de 1.328 postos de trabalho formal, sendo 950 deles no comércio.

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Dos cinco grandes setores da economia, apenas Indústria (-3) e Agropecuária (-19) tiveram mais demissões que contratações.

De acordo com a economista Eliane Navarro Rosandiski, do Observatório PUC-Campinas, um cenário dentro do esperado pela época do ano, um "padrão sazonal", sendo que no comparativo com 2022, houve uma redução nas vagas criadas (2.023 x 1.328).

A mudança ocorreu principalmente em serviços (1.075 vagas em novembro de 2022, contra 314 em novembro de 2023), com contratações focadas mais nas áreas de tecnologia da informação e comunicação.

Carteira de trabalho e previdência social

Reprodução/Agência Brasil

Perfil de contratações

Os números do Caged mostram um perfil de contratações de mais mulheres que homens (919 x 409), sendo que as vagas geradas foram para trabalhadores mais jovens, entre 18 e 24 anos, o que segundo a economista aponta por um padrão de remuneração menor.

Vagas criadas em novembro por faixa etária

até 17 anos - 243

18 a 24 anos - 873

25 a 29 anos - 93

30 a 39 anos - 135

40 a 49 anos - 88

50 a 64 anos - -57

65 anos ou mais - -47

Do saldo de vagas criadas, 289 são de trabalho temporário, o que representa 21,7% do total de postos gerados no mês. Por uma questão sazonal, a expectativa é que os números de dezembro apresentem mais demissões que contratações, segundo a economista.

A professora e economista Eliane Navarro Rosandiski

Vaner Santos/EPTV

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