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Polícia investiga estelionato em venda de ingressos para camarote na Sapucaí envolvendo Lívia Moura

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Por Redação em 11/02/2024 às 13:57:54
Mais de 10 pessoas registraram o golpe, na noite de sábado (10), na 19ª DP (Tijuca). O Ministério Público do Rio pediu que a prisão domiciliar de Lívia por caso de 2022 seja convertida em preventiva. Motivo é o não comparecimento para colocar tornozeleira eletrônica. Lívia da Silva Moura é suspeita de estelionato

Reprodução/ TV Globo

A Polícia Civil do Rio investiga um novo caso de estelionato envolvendo Lívia Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura e que já foi acusada de cometer o mesmo crime em 2022 no Rock in Rio. Agora, a acusação é pela falsa venda de ingressos para um camarote na Sapucaí, para assistir aos desfiles do carnaval do Rio.

Mais de 10 pessoas denunciaram o golpe, na noite de sábado (10), na 19ª DP (Tijuca).

Segundo os relatos, Lívia prometia ingressos duplos, para casais, para acompanhar o carnaval em um camarote na Sapucaí por até R$ 4,5 mil.

Uma das pessoas que foi até a delegacia disse que questionou Lívia sobre a forma de receber o ingresso, e ela respondeu que seria através de QR Code, enviado pelo WhatsApp. No entanto, o código nunca chegou.

Lívia, então, teria pedido os dados pessoais dos compradores com a promessa de inserir os nomes na lista de convidados do camarote.

No entanto, ao chegar ao espaço para fazer o credenciamento, os compradores não encontraram seus nomes na lista. Segundo eles, Lívia alegou que foi demitida da empresa responsável pela venda dos ingressos.

"Domingo, segunda e sábado: R$ 4,5 mil. Outras pessoas que foram à delegacia falavam que ela dava convite para elas em outros eventos, que toda essa situação foi uma surpresa. Mas ela já fez isso outras vezes", contou ao g1 uma vítima, sem se identificar.

Lívia foi até a delegacia da Tijuca e prestou depoimento. Depois disso, foi liberada pela delegacia, porque não havia nenhum mandado de prisão pendente contra ela.

O g1 tenta contato com a defesa de Lívia.

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Suspeita não colocou tornozeleira

Irmã de Léo Moura tem prisão decretada por aplicar golpe na venda de ingressos do Rock in Rio

O Ministério Público do Rio (MPRJ) pediu que a prisão domiciliar de Lívia, decretada em 2022, seja convertida em preventiva. O motivo é que a acusada nunca colocou a tornozeleira eletrônica determinada pela Justiça para cumprir sua pena.

O pedido ainda não foi analisado, e por isso não houve nenhum novo mandado emitido contra ela.

Segundo o requerimento do MPRJ, a acusada "não compareceu, tampouco justificou a sua ausência" do local destinado à instalação do dispositivo eletrônico.

Polícia Civil e o Ministério Público realiza uma operação, na manhã desta segunda-feira (5), Lívia da Silva Moura

Reprodução/ TV Globo

No inquérito da 16ª DP (Barra da Tijuca), Lívia Moura é apontada como a responsável por um esquema que clonou o site do próprio Rock In Rio para vender ingressos falsos.

Nos primeiros dias do evento, segundo a Polícia Civil, pelo menos 19 pessoas tentaram entrar na Cidade do Rock com os bilhetes vendidos pelo site fraudulento atribuído à irmã do ex-jogador.

De acordo com a 1ª Promotoria de Investigação Penal Territorial da Zona Sul e Barra da Tijuca, do MPRJ, Lívia praticou uma fraude contra milhares de pessoas, com estimativa de golpes na casa dos R$ 300 mil.

Na época, o ex-jogador Léo Moura se pronunciou em suas redes sociais dizendo não compactuar com as atitudes da irmã.

"Só quero deixar claro novamente que os problemas da minha irmã são absolutamente dela, infelizmente para a tristeza da família. Não me envolvo e nem compactuo com isso. Se errou, que pague pelos erros e não cometa novamente", disse o ex-jogador.
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