TROMBOFILIA PODE SER GENÉTICA E AFETA ATÉ MESMO FERTILIDADE

A situação é séria, mas pouca gente sabe que a posição sentada por longos períodos estimula a formação de coágulos nas veias, devido à redução do fluxo de sangue, ficando mais tempo parado no local. A condição é um dos principais motivos para a manifestação da trombose, porém, outros fatores deixam centenas de pessoas mais suscetíveis ao problema.

A situação é motivo de muita preocupação por provocar diferentes tipos de problema de saúde, como a embolia pulmonar. A condição ocorre quando o coágulo se desprende e vai em direção ao pulmão, uma vez que o fluxo natural do sangue faz com que circule pelo corpo e siga em direção ao coração. Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) também se tornam prováveis.

A trombofilia é uma predisposição decorrente da anomalia que aumenta a probabilidade e risco para o surgimento de coágulos nas grandes veias pela deficiência na ação das enzimas responsáveis pela coagulação sanguínea.

A patologia tem caráter hereditário ou pode estar relacionada a uma condição adquirida, como o sedentarismo, obesidade, gravidez, câncer, doenças autoimunes, pessoas com mais de 60 anos e o uso de alguns medicamentos, quer seja de alta concentração hormonal, como anticoncepcionais, ou modificadores da coagulação.

Quando a trombofilia está ligada diretamente à genética, sendo passada de geração para geração, adquirir um dos outros fatores de risco, influencia ainda mais o desenvolvimento da trombose.

A trombofilia não tem cura e requer tratamento para a vida toda, começando com uma mudança de hábitos, prática de exercícios físicos, alimentação saudável e o uso de medicamentos anticoagulantes, dependendo de cada caso.

As crises são consideradas moderadas ou graves, sendo necessário monitorar e controlar, mesmo quando não existe a manifestação da trombose.

É importante alertar que as mulheres precisam ter atenção especial ao problema. Afinal, a trombofilia é uma das principais culpadas para a ocorrência de infertilidade, abortos espontâneos ou a má formação do feto.

A doença obstrui os vasos do endométrio, dificultando a implantação do embrião ou a chegada dos nutrientes necessários para o desenvolvimento dele. Assim, a mãe também desenvolve um aumento de pressão arterial e pode, inclusive, ter um parto prematuro